Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgada nesta quinta-feira (20) estima que 11% das prefeituras brasileiras atrasarão o 13º dos servidores. Segundo a CNM, o prefeito que não quitar a dívida até o fim do mandato e deixar despesas para o sucessor pode ficar inelegível.
A justificativa, de acordo com a confederação, está na crise financeira enfrentada por municípios brasileiros neste final de mandato dos atuais prefeitos. Pela legislação, o 13º salário deve ser depositado até esta quinta, 20 de dezembro.
A pesquisa mostra que a preferência dos gestores é pagar tudo de uma vez: 59,9% disseram quitar o benefício por meio de parcela única. O maior porcentual de atraso ocorre nas cidades que optaram pelo pagamento em parcela única (7,7% destas prefeituras afirmaram que atrasarão o depósito do 13º salário).
Entre os que parcelaram o benefício, 0,4% ainda não quitaram sequer a primeira parcela, enquanto o restante já fez o pagamento; e a segunda parcela irá atrasar em 3,3% dos municípios.
Segundo a entidade, o pagamento do 13º salário para os 5,4 milhões de servidores municipais tem potencial para injetar R$ 10,1 bilhões na economia.
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